A investigação demonstrou que um funil bem ajustado é essencial para uma extração confortável e eficaz.³ Idealmente o mamilo deve ficar centrado dentro do túnel, com espaço para se expandir e mover livremente, razão pela qual os funis da Medela vêm com vários tamanhos de túnel. No entanto, através da observação de mães que extraíam leite, os investigadores da Medela notaram que, mesmo quando o tamanho do túnel era o correto, havia um desfasamento entre a forma da mama e a forma da outra peça do funil - o cone -, que, tal como a maioria dos outros funis, tem tido um ângulo standard de 90° nos últimos 50 anos.

Os investigadores da Medela utilizaram a sua base de dados (única e a maior do mundo) de digitalizações em 3D de diferentes mamas lactantes para simular e avaliar o ajuste do funil de 90°.⁴ Descobriram que em dois terços dos casos a ponta do mamilo não penetrava no túnel. Além disto, existia um contacto pontual no rebordo, que poderia provocar uma compressão localizada do tecido mamário.⁴ Se este tecido for comprimido, pode reduzir o fluxo de leite dos canais – a Medela apoiou investigação pioneira da anatomia da mama, que revelou que os canais de leite estavam mais perto da superfície da pele do que se pensava anteriormente.⁵

Ao testar cones com um ângulo maior, os investigadores descobriram que o ângulo de 105° correspondia melhor aos contornos das mamas digitalizadas, independentemente da forma e do tamanho. Além disso, o mamilo era colocado mais para dentro do túnel e o contacto pontual no rebordo era reduzido, indiciando uma experiência de extração mais confortável para as mães e a possibilidade de um fluxo de leite melhor.⁴